terça-feira, 4 de junho de 2013

Combate


Aquele Céu está esquecido.
Perdeu a sua grandeza, chora sem chorar, o derrame de esquecimento que o fez desmatrializar.
A onda de certeza abalou tudo em si. Deixou-se ser subermo pela ingratidão e vaidade que cobiçaram cada uma das estrelas.
Elas, sem saberem mais o seu propósito, fugiram a regra da felicidade que lhes foi imposta desde o inicio da sua existência.
Sonham que um milagre utópico as resgate do seu significado adulterado pelos Trovões.
Esses traficantes do destino que controlam tudo nos véus da escuridão, sem serem vistos alimentam-se do desespero, conseguindo com isso poder vitalício , passado de geração para geração.
O Azul pede auxilio as cores que o ajudem a superar esta guerra sem armas dos que não têm percepção para a vislumbrar.Bandidos escondidos, entre os poucos puros que ainda restam, sugam toda a sua energia.
O Superior não existe, existe sim só a sua "imagem" para que muitos não se percam entre a malicia que penetra devagar mas com perícia e exactidão.

Nascem vazias!










O tempo da escrita renasce de novo pois só nela têm ganho sentido.
No discurso directo com o humano cada vez as palavras tendem a perder cada vez mais o seu sentido , a sua intenção deixa de existir.
A comunicação real vai ficando submersa pelo atrofio.
Saiem descontextualizadas e vazias.
No passado todas elas tinham uma honra , faziam quebrar qualquer acto de injustiça.
A sociadade não chora a sua perda mas elas sim choram por nós pela nossa burrice pelo nosso desrespeito.
Perceberam que o seu uso é feito juntamente com inveja, arrogância e leviandade que nos corroi todos os dias. Saiem com a lama que está presente em nossa boca e mente.